Aqui,
não um desses livros em que o escritor, no seu gabinete bem acomodado, à
cafezinho e pãozinho de queijo, entrega-se a florescência de sua imaginação...
Aqui, simples palavras de um homem comum
que vive a correria do mundo “louco”, e que procura alento diante das
dificuldades..., moldando a si mesmo...
Visto que não é tarefa fácil renegar
nossas imperfeições, derrubar nossos “velhos conceitos” e reconstruir novos...
Mas é extremamente importante quando nossa meta é ser um pouco melhor a cada
dia...
Esse livro nasce sob o olhar meio
filosófico deste moço que deseja do mundo somente a sabedoria que nasce de
dentro para fora do homem... Essa que enxágua sua alma para a harmonia de uma
vida de beleza e bondade...
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Minha poesia à mulher realmente mulher.
Àquela que veio como as borboletas de Quintana
pousar no meu jardim...
E trouxe-me num sorriso milagroso,
a cor que era
ausente em minha vida...
Ela é uma joia! – e rara.
Que a poesia de sua vida seja presente no meu
coração orgulhando-me em tê-la na minha história.
Sou grato por existires no meu caminho, “pequena
poetisa” jornalista genial!
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Há pessoas que surgem na vida da gente
como fragmento de um meteoro, e enfia em nosso coração com suas cores
múltiplas...
Traz-nos à face um sorriso que
permanece ao longo do tempo...
Na lembrança renasce vivamente como
água de uma fonte límpida, inesgotável...
E como me recordo àqueles olhinhos
tristes me rindo... Aquela voz tão doce me falando sobre a dinâmica do
Universo...
Aquele riso com ruidinho...
Como me recordo da “pequena” poetisa
que me mostrou com sua maneira aguerrida de lutar por seus ideais que a vida
não é assim tão complicada como dizem por aí...
Eu, aprendiz dessa arte de viver
calmamente os instantes que o tempo me presenteia, vou vivendo e acreditando
aprender o puro significado da Vida:
Amar – simplesmente.
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Aqui,
meus primeiros e últimos sonetos.
Não
que eu não tenha mais tinta para escrevê-los, mas que decidi por mim, ou
melhor, pelo silêncio poético de uma das mais geniais sonetista que tive a
honra de conhecer até então.
E
uma homenagem justa e sincera a esta poetisa que, deu mais ênfase aos meus
versos, foi senão adormecer os versos ao soneto...
O
poeta continua mais vivamente a cada dia – embora sem escrever sonetos –
mergulhado na silenciosa e ruidosa catedral da vida!
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Acredito nas oportunidades que a vida
nos reserva, não na predestinação, pois o homem tem a plena liberdade em galgar
seus próprios passos, tem conhecimento do que lhes traz benefícios ou não a sua
vida em harmonia com a humanidade. Em face disso, trago aqui minha poesia,
versos que os instantes da vida me fizeram curvar diante ao papel e
escrevê-los...
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Tive
a honra de ler de um fantástico filosofo uma das mais geniais frases: “Saudade
é amor na ausência”. Não há quem não deixe os olhos debruçados na janela da
saudade quando tomado por boas lembranças... E não é preciso estar diante da
velhice do corpo para admirar esta beatitude da alma... Todos nós que amamos
sentimos no peito um aperto àqueles que por um motivo teve de deixar-nos por
momentos breves ou para sempre no cais da saudade... A saudade é uma oração em
preces à pessoa amada...